8-4-2010 | Alpha Team - 11, Omega Team - 15 | Tempo extra evita derrota humilhante Alpha

Nem com substâncias estimulantes a equipa Alpha conseguiu vencer os Omegas. Numa partida que a meio do tempo regulamentar tinha já contornos de goleada épica, alguns minutos extra foram preciosos para os Alphas recuperarem algum orgulho perdido, bem como para voltar a ver Tinoco a voltar aos golos na frente do terreno.

Equipas:
Alpha - Tinoco, The Master, Vasco, Suarez de la Costada e Balta
Omega - Pudim, Astlik, Pinto, Tiago Pereira e ZeroZeroPeras

Antes do jogo começar, três elementos da equipa Alpha decidiram pôr a sua vida em risco tomando uma substância dopante que aumenta a performance física. Apesar de, na minha opinião, as equipas já estarem desequilibradas à partida, como mencionei, a verdade é que o período de jogo inicial, findos 10 minutos de atraso, tranquilizou a mente Alpha. Mas foi sol de pouca dura.

Num jogo em que a abertura do marcador demorou bastante tempo a acontecer (sensivelmente 10 minutos), não era de esperar que os momentos seguintes fossem ser tão distintos daqueles até aí decorridos. O jogo foi numa primeira fase disputado mais a meio campo, com nenhuma das equipas a ter muitas oportunidades de perigo. Foi Suarez, curiosamente, quem nesta fase tomou as rédeas do ataque Alpha, numa exibição agradável do "extremo" (lol). Quando a equipa Omega abriu o marcador, o seu teor ofensivo foi finalmente libertado, aliado também a outros factores, como veremos de seguida. Com apenas um ou dois golos Alpha de interrupção, os Omegas aplicaram quase uma dezena de golos num curto período de tempo, deixando atordoada e desorientada, como já aconteceu no passado, a equipa defendida por Tinoco.

Costuma dizer-se que a sorte protege os audazes. De facto, embora tente fugir a este tipo de argumentos, penso ser necessário, no panorama geral de 15 golos sofridos, explicar que mais uma vez a equipa Omega foi bafejada pela sorte. Para começar, Tinoco voltou a estar mal em alguns lances, não tendo conseguido repetir a excelente exibição (pelo menos a nível defensivo) que apresentou na semana passada. Por outro lado, outros golos tiveram também a ajuda dos deuses, num jogo em que tudo correu bem, a nível ofensivo, à equipa de Pudim e companhia. Finalmente, e como a sorte apenas não marca golos, uma palavra para a exibição fantástica, com maior ou menor grau, para TODOS os jogadores da equipa Omega, que jogaram como um verdadeiro grupo, também a julgar pelos golos distribuídos pelos seus jogadores.

Numa quinta-feira com jogos europeus, pessoalmente já tinha pensado na hipótese de termos mais tempo para jogar, e o mesmo veio, de facto, a acontecer. Quando o tempo regulamentar tinha terminado, o resultado estava em 4-12, o que toma, sem dúvida, contornos ridículos no contexto do tão falado equilíbrio que se pretende. Ainda assim, o tempo extra jogado (meia hora) permitiu à equipa Alpha retomar a sua honra e mostrar também a sua qualidade. Neste período, destaque especial para Balta e Tinoco, que bem assistidos por The Master, conseguiram ajudar a equipa a marcar 7 golos e a nivelar um pouco mais o resultado final, tendo desperdiçado ainda 4 bolas que bateram nos ferros. A equipa Omega beneficiou também da presença de Vasco na baliza para marcar mais alguns golos.

Como notas extra, uma boa classificação para Tiago Pereira, que deu alguma magia e criatividade ao ataque Omega, bem como para a lesão de The Master, ocorrida mesmo no cerne do melhor período da sua equipa. Termino esta análise com uma nova palavra de apoio ao nosso amigo Darknight, que tem vindo a ver o seu regresso a ser sucessivamente adiado, entristecendo todos nós.

TCD!