segunda-feira, março 29, 2010

25-3-2010 | Alpha Team - 8, Omega Team - 7 | Alphas regressam às vitórias, e todos ao equilíbrio

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Na quinta-feira passada, voltou a assistir-se ao tão esperado equilíbrio, depois de várias semanas sem lhe pôr olho em cima. Apesar de, há duas semanas, ter havido equilíbrio no resultado, era notório que a equipa Omega estava a praticar futebol de melhor qualidade, pelo menos há um mês. Com duas modificações precisas, o que alguns achavam ser duas equipas ainda desniveladas transformou-se num jogo bastante agradável e dividido.

Equipas:
Alpha - Tinoco, Pinto, Vasco, Ivo e Suarez de la Costada
Omega - Pudim, ZeroZeroPeras, The Master, Astlik e Mantorras

Como se pode ver pelos alinhamentos, foi decidido mudar as equipas mais uma vez, com o intuito de proporcionar um jogo mais repartido. Ainda assim, tenho de admitir que as equipas me pareciam desniveladas. Por um lado, o melhor jogador de Março, Pinto, continuava a partilhar a mesma equipa de Vasco, o brinca-na-areia de serviço. Na equipa Omega, The Master e Astlik eram elementos demasiado ofensivos que podiam fragilizar a segurança na retaguarda, em caso de um início forte Alpha. Mantorras e ZeroZeroPeras teriam provavelmente de fazer um bom papel como líderes desta equipa jovem, que voltou a juntar a original TCD Team, que tanta magia espalhou no início de 2009.

O jogo começou com 15 minutos de atraso, um valor ainda um pouco pior que o normal. Ainda assim, começo agora a compreender a razão do atraso de alguns, dado que começo a experimentar o mesmo. A equipa Alpha não entrou com tanta força como se lhe pedia, o que pode muito bem ter sido a razão do resultado final. A equipa Omega, à medida que o tempo passava e resistia bem ao jogo contrário, foi ganhando confiança e a jogar de igual para igual, com os golos e jogadas de perigo a sucederem-se a bom ritmo para cada lado. A equipa Omega teve até uma assinalável camaradagem defensiva, tendo The Master feito alguns cortes importantes e Astlik a sua pressão da praxe.

Na equipa Alpha, não é surpresa nenhuma verificar que os melhores marcadores foram Pinto e Vasco, que aproveitaram alguns erros defensivos Omega. Algum destaque para Suarez, que fez um jogo razoável e provou mas uma vez que a regularidade melhora a sua exibição. Do lado Omega, Mantorras e Astlik continuam a registar os golos da sua equipa, como tem acontecido neste mês. Ainda assim, é de referir a existência de dois golos de Pudim, um deles exemplar, aliados à impossível existência de uma exibição má da sua parte.

No final, ficam dois reparos. Primeiro, que efectivamente o equilíbrio aconteceu, a todos os níveis. Em segundo lugar, e como sempre acontece, a forma instável dos jogadores pode deitar todo o equilíbrio de um jogo a perder. Em ambas as equipas, existem jogadores que já assinalaram 5 ou mais golos num jogo, o que mantém e define, sem dúvida, a fasquia alta para os próximos jogos.

TCD!

sábado, março 20, 2010

18-3-2010 | Alpha Team - 4, Omega Team - 13 | Omegas destroem Alphas em exibição de gala

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Longe vão os tempos em que a equipa Alpha geria as suas vitórias com toda a calma do mundo. Os Omegas voltaram a ganhar justamente, num jogo em que golearam os Alphas e, sobretudo, conseguiram fazer sentir nos seus adversários um sentimento de impotência e falta de esperança, logo a partir do meio da partida.

Equipas:
Alpha - Tinoco, The Master, Vasco, Ivo, Suarez de la Costada e Madgatsu
Omega - Pudim, ZeroZeroPeras, Pinto, Balta e Mantorras

Na quinta-feira passada houve um mini período inicial distinto do resto do jogo, enquanto Pinto não fazia a sua aparição. Nesse período, apenas foi marcado um golo, numa jogada em que Pudim fez perceber a todos os outros o porquê de não querer jogar com Suarez. Quando Pinto chegou, o verdadeiro jogo começou, e ambos os aspectos não estão, de todo, dissociados. De facto, Pinto aparenta ser o melhor jogador desta segunda fase da temporada, conseguindo manter toda a sua competitividade e polivalência durante o jogo... todo. Depois de criar jogadas de perigo, consegue vir atrás recuperar a bola que foi imediatamente lançada pelo guarda-redes adversário para a frente.

Dito isto, era fácil de assumir que um resultado parecido com o da semana passada não iria suceder-se. Ainda assim, o fosso entre as duas equipas apenas começou a aparecer a partir do segundo terço da partida, altura em que se aliou uma consistência de jogadas com sucesso Omega e o início ténue do descrédito Alpha. Os golos Omega iam acontecendo com toda a justiça e qualidade de jogo que os seus elementos demonstram, superior à adversária, tal como já referido na semana passada.

A equipa Alpha esteve bastante mal defensivamente, desde o lento recuar posicional, aquando dos contra-ataques Omega, até ao seu guarda-redes, que voltou a mostrar pouca garra nos golo sofridos, embora tenha assinado grandes defesas no panorama geral da sua exibição. Quanto à ofensiva, a equipa Alpha esteve mais uma vez desastrada, e os golos que conseguiram entrar foram, de facto, e mais uma vez, bastante caricatos. Nem sequer a existência de um elemento extra, Madgatsu, que ia trocando com Suarez, deu a frescura necessária à equipa para ter um pouco mais vantagem nos lances mais terminais do jogo.

No último terço da partida, o desalento e querer Alpha foram tão grandes que facilitaram ainda mais a vida dos Omegas; este aspecto sofreu o seu clímax quando Vasco deixou simplesmente Astlik passar por si, não desdenhando nenhuma tentativa, perfeitamente alcançável, de lhe tirar a bola. O jogo terminou com um golo de belo efeito de Astlik que... levantou a bola, coisa que Tinoco não pensava ser fisicamente possível.

Como conclusão, parece-me que, em vez dos guarda-redes, uma mudança intermitente de grande interesse seria a do Pinto, tal como sucedeu a semana passada e causou o equilíbrio, pelo menos em termos numéricos, que tanto se quer. Para além disso, o regresso de Darknight está, a cada semana que passa, mais próximo, pelo que é de espectar que melhores tempos virão.

TCD!

domingo, março 14, 2010

11-3-2010 | Alpha Team - 13, Omega Team - 14 | Espírito de equipa dá vitória suada aos Omegas

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A equipa Omega voltou a conseguir uma merecida vitória, agora num jogo que, pela sua extensão, teve bastantes mais golos, mas também muito mais equilíbrio. A equipa de Mantorras e companhia venceu com inteira justiça, e praticou um futsal que foi em mais de um golo superior àquela praticada pelos Alphas.

Equipas:
Alpha - Tinoco, The Master, Vasco, Pinto e Suarez de la Costada
Omega - Pudim, ZeroZeroPeras, Ivo, Balta e Mantorras

O jogo começou com 15 minutos de atraso, como já vem sendo hábito. Este é um jogo difícil de explicar em termos de ímpetos de jogo, dado que os mesmos não houveram. Nenhuma equipa esteve em vantagem por muita quantidade nem por muito tempo. Os golos foram aparecendo com uma cadência que se pode dizer perfeita, dado que o resultado final é adequado a um grande espectáculo de futsal. Resta, portanto, falar da forma como as equipas jogaram mais ou menos linearmente durante toda a partida.

Na minha opinião, e este blog tem inevitavelmente uma carga dose da minha forma de pensar, o que distinguiu principalmente as duas equipas foi o espírito e trabalho de equipa. Com efeito, a equipa Omega praticou um futebol extremamente solidário, com todos os elementos a participarem activamente nos movimentos, tanto defensivos como ofensivos. Apesar de alguns golos mais felizes ou permitidos pela defesa contrária, a verdade é que os Omegas praticaram futsal de mais qualidade, com bonitas jogadas, de contra-ataque ou não. Aliás, existem números perfeitos que explicam esta mesma tese: três jogadores Omega marcaram o mesmo número de golos (4), exceptuando apenas o guarda-redes e ZeroZeroPeras, que opera mais a nível defensivo.

Do lado Alpha, e de forma efectiva, houveram 13 golos marcados, mas muito menos equipa, na verdadeira ascensão da palavra. O que existiu, sim, foram duas individualidades, que com a sua classe e egoísmo foram escrevendo, sucessivamente, o nome da equipa Alpha na folha de serviço da passada quinta-feira: Pinto e Vasco. Estamos, sem dúvida, a falar de uma situação com dois pontos de vista. O querer, força e determinação destes jogadores impuseram, de facto, 10 golos à equipa adversária. No entanto, e apesar de Suarez e principalmente The Master terem estado mais em baixo do que o habitual, nada justifica que a dupla já mencionada tenha jogado quase exclusivamente para si própria, num jogo que até nem sequer estava a ser documentado.

O jogo terminou os primeiros 45 minutos (ou seja, ás 21:00 horas), com um resultado quase da mesma proporção do que o final, em 9-11. Depois, jogou-se sensivelmente mais 25 minutos, perfazendo assim um período extra que todos receberam de bom grado, dado que todos os elementos participaram, continuando dessa forma o marcador a ser contabilizado. Foi um jogo, em quase toda a sua plenitude, de acção e reacção, com uma equipa a marcar quase sempre a seguir à outra, numa partida bastante agradável.

Como conclusão, apenas uma ressalva para o Tinoco, que para além de ter estado melhor na defesa (sofreu mais golos mas teve bastantes menos erros do que na semana passada), conseguiu marcar três bons golos.

TCD!

sábado, março 06, 2010

4-3-2010 | Alpha Team - 4, Omega Team - 9 | Omegas aguentam finalmente uma vitória oferecida

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A equipa Omega acabou finalmente com uma série de jogos em que deixava fugir a vitória nos últimos minutos da partida. Apesar da equipa Alpha ter tido uma exibição deplorável, os Omegas mereceram revalidar uma vitória que já fugia há muitos jogos, com a ajuda de um excelente reforço.

Equipas:
Alpha - Tinoco, The Master, Vasco, Ivo e Suarez de la Costada
Omega - Pudim, ZeroZeroPeras, Shin, Pinto e Astlik

O jogo começou com 15 minutos de atraso, fruto de um misto da chegada tardia de alguns craques, mas principalmente porque as equipas decidiram esperar até à última pelos 10 elementos, eventualmente para evitar situações como as da semana passada. Apesar de Pinto ter afirmado que ia correr menos, a verdade é que o reforço da sua equipa não se compara, minimamente, com o reforço dos Alphas, Suarez de la Costada. O alinhamento inicial das equipas, se se verificasse a mesma linha de jogo das partidas passadas, iria certamente ditar um jogo um pouco desequilibrado. E assim foi, mas... mais ou menos.

O jogo começou com uma toada que se viria a repetir mais ou menos linearmente por toda a partida: a equipa Omega por cima, mais uma vez. Com um elemento um pouco mais flexível e fresco que Mantorras, a equipa foi mais desenrascada, e criou várias situações de perigo, conseguindo manter a boa forma defensiva já mostrada nos últimos jogos.

Ainda que os Omegas tenham ganho justamente, e isso não tem nada a ver com o equilíbrio ou falta dele, a verdade é que os golos marcados, quase sem excepção, foram todos muito consentidos pelo guarda-redes Alpha, Tinoco. O antigo membro do trio TMV, que até tinha vindo a assinar boas exibições nas últimas partidas, teve uma actuação desastrosa, tendo perdido muitas bolas fatais e deixado a baliza demasiado aberta para regozijo adversário, nomeadamente Astlik e Shin. Por fim, alguns desses lances foram ainda apoiados por muita sorte.

Do outro lado, a equipa Alpha teve golos exactamente iguais, incluindo um auto-golo e outro que Pudim praticamente ajudou a concretizar. Ainda assim, Pudim esteve simplesmente fantástico, conseguindo parar todas as jogadas perigo Alpha, que foram poucas mas determinantes. Deste ponto de vista, o jogo da última quinta-feira foi bastante fraco, dado que a qualidade dos golos, o elemento mais importante da modalidade, não foi muito alta. No final da partida, não se afigurava nenhum tipo de resposta Alpha: se o jogo continuasse, o resultado simplesmente avolumar-se-ia.

Para terminar, fica a ideia de algum desequilíbrio, bem como de saudades do Darknight. Para a próxima semana, possivelmente com Mantorras e alguma reformulação, nem que seja para acautelar a mais baixa forma da equipa Alpha nestes últimos jogos, esperemos que uma partida mais normal possa decorrer.

TCD!

segunda-feira, março 01, 2010

25-2-2010 | Alpha Team - 7, Omega Team - 7 | A mesma história de sempre dita empate dramático

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Em mais um dia repleto de períodos de jogo distintos, voltamos a ver um jogo igualzinho ao de há duas semanas atrás, ou seja, a um empate técnico, numa partida em que os Omegas desperdiçaram, desta vez, uma ainda maior vantagem.

Tal como já disse, vai ser cada vez mais difícil continuar a fazer a antevisão, pelo que o alinhamento das equipas vai, tal como acontecia anteriormente, voltar a ser apresentado dentro da análise, como de seguida. Em relação à demora desta própria análise, foi pontual, não se preocupem.

Equipas:
Alpha - Tinoco, The Master, Vasco, Ivo e Balta
Omega - Pudim, ZeroZeroPeras, Mantorras, Pinto e Astlik

O jogo começou em 4 contra 4, dadas as ausências do Balta e do Mantorras. Ao contrário da semana passada, este período não foi muito diferente daquele que seria futuramente o jogo normal. A única diferença prende-se apenas com a lógica existência de mais espaços, com apenas 8 jogadores em campo, o que potencia um pouco mais as situações de perigo. Neste período especial, mas que contou, os Omegas saíram vitoriosos, se bem me lembro por 2-0. De facto, apesar de haver bastante espaço para ambos os lados, a equipa Omega conseguia concretizar com bastante regularidade, ao passo que os Alphas estavam bastante parvos no ataque, uma situação também dificultada pela boa defesa Omega.

Quando os elementos em falta chegaram, o jogo prolongou-se de forma fluida, tal como já referi. A equipa Omega continuou na mó de cima, atingindo uma vantagem de 5 golos (6-1), um pouco maior do que aquela feita há duas semanas atrás. Pinto é sem dúvida o MVP desta partida, dado que, para além de ter marcado 3 golos, era uma das principais paredes com que os atacantes Alphas se deparavam quando chegavam ao último terço do terreno. Para além disso, tem a capacidade incrível de manter toda a intensidade e fulgor durante todo o período do jogo, e mesmo para além disso, como irá ser explicado mais à frente.

Quando faltavam apenas 15 minutos para terminar a partida, chegou o momento que começa a ser inevitável: a equipa a perder (que costuma ser a Alpha) começa a recuperar. Através de dois golos de rajada, a equipa começou a colocar os Omegas em sentido. No entanto, esta semana não foi caracterizada por um querer imenso nesses golos marcados ou por uma defesa Omega muito mais quebradiça pela falta de forças. No passado dia 25, assistimos ao factor V. Com quatro golos excelentes, todos eles de belo efeito, Vasco personalizou a notável recuperação Alpha, num jogo em que tomou, para além das rédeas da organização de jogo, as da finalização.

Quando soou o apito das 21:00, as equipas ficaram a jogar um pouco mais, novamente em 4 contra 4. No entanto, dado que agora faltava Tinoco na baliza Alpha, os golos não foram contabilizados. Neste período, foi incrível verificar a frescura de Pinto, que continuava a cavalgar sobre os oponentes com mestria e muita potência.

Só um reparo. Para a próxima, Pinto, leva uma camisola que seja mais vermelha do que quase preta, porque me enganei uma vez por causa disso. De facto, era uma jogada perigosa, e penso que iríamos ganhar o jogo se tivesse passado bem: é que estavas mesmo isolado!

TCD!