
Em relação ao jogo em si, é preciso sublinhar uma regra que se parece ter tornado geral, que é um jogo bastante conseguido do primeiro terço da partida. Mais uma vez, e até aos primeiros 20 minutos, o jogo estava bastante equilibrado (em termos de números), embora o teor do jogo já começasse a desfavorecer-nos. Devido a isso, e embora o resultado possa enganar, pensamos que fizemos um jogo defensivo muito melhor (dado que os 14 golos sofridos correspondem a 4 ou 5 vezes mais ataques adversários). Quando a nossa defesa estava organizada não sofremos golo algum; mais uma vez os golos adversários nasceram de lances em que a nossa equipa já não tinha resistência para contrapor a boa forma física opositora, por exemplo em lances de contra-ataque.
Análise individual, patrocinada pelo Darknight:
Pudim - defendeu tudo o que pode e não pode, fazendo mais uma vez defesas de alta dificuldade; rubricou mais uma grande exibição; continua um pouco impulsivo nos lançamentos directos para o ataque (além de que menos que nos outros jogos);
ZeroZeroPeras - sólido a nível defensivo, com mais e melhor mobilidade e posicionamento que nos jogos anteriores; a nível atacante ainda é pouco confiante e por vezes um pouco trapalhão quando tem a bola nos pés, bem como na realização dos passes;
Mantorras - mais uma grande exibição, fez tudo o que pôde quer na defesa quer nas tentativas de ataque; fez grandes recepções no ataque a passe do Pudim; apenas diminuiu o seu desempenho devido ao cansaço;
Astlik - mais uma vez muito esforçada e atenta, tanto na defesa como no ataque; tem limitações, principalmente físicas, que tendem a desaparecer com a continuação dos jogos;
The Master - muito (e mais) esforçado quer no ataque quer na defesa, nota-se uma ânsia de melhorar nos dois extremos do terreno; melhor sobretudo a nível defensivo, mas ainda com falhas de marcação e falta de forma física;
Darknight - a sua voz ecoou durante vários minutos dentro do campo, enquanto a sua força o permitia; a partir de meio do encontro, tal como a maioria dos seus companheiros, baixou o seu rendimento; ainda assim, continua a ser exímio a nível defensivo e a ser uma excelente ponte entre a defesa e o ataque.
Concluindo, e mais uma vez apesar do resultado desfavorável, toda a equipa ficou com a sensação de que fez muito melhor a nível defensivo, apenas pecando por uma visível falta de forma a partir do segundo terço da partida. Melhorando a forma, as marcações, o esforço físico e a cultura táctica, poderemos aumentar esse tempo útil por forma a evitar pesadas derrotas e depois viramos as nossas atenções para o ataque.
TCD!